Olá ouvintes! Espero que todos vocês estejam bem!

Sou professor Doutor Everton Diniz, biomédico membro da Associação Brasileira de Biomedicina e da Sociedade Brasileira de biomedicina estética, especialista em docência superior e estética, com mestrado em ciências biológicas e doutorado em engenharia biomédica.

No dia de hoje, 02 de janeiro, Manila, capital das Filipinas, era capturada pelas forças japonesas durante a Segunda Guerra Mundial. Juntamente com a Itália e Alemanha, o Japão compunha as Forças do Eixo que lutavam basicamente, contra o resto do mundo. Esse evento aconteceu no ano de 1942. Naquele dia e ano, muitas pessoas perderam mais um pouco de suas esperanças por uma vida minimamente digna. Isso porque o eixo, com especial destaque a Alemanha Nazista, vinha obtendo uma sequência de vitória nas batalhas, com a expansão do seu poder, filosofia e de seu território.
Naquele dia, ninguém imaginava que o Eixo seria aniquilado 3 anos mais tarde, pondo fim a Segunda Guerra Mundial com a explosão de duas ogivas nucleares, nas cidades de Hiroshima e Nagazaki. Até aquele momento, o mundo desconhecia armas com tamanho poder de destruição. As ogivas destruíram cerca de 40% da área destas cidades, e, em um piscar de olhos, somou aproximadamente 200 mil mortos.

Bom, mas o que isto tem a ver com biomedicina não é mesmo?

Saibam que nem tudo advindo de emissões radioativas e forças de fusão e fissão nuclear são ruins. Parte dos preceitos usados no desenvolvimento da tecnologia destas bombas, também ganhou bom uso na medicina em equipamentos de Raio-X, tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, tratamento de neoplasias, e na engenharia como proposta de solução para a crise energética iminente do mundo, através de reatores de fissão e fusão nuclear.

Dentre as emissões presentes nestas tecnologias, sem dúvida ganha um imenso destaque as emissões de raio x. Afinal, minha experiência de vida sugere que a chance de algum de vocês ouvintes não ter feito um exame desses, ou não ter conhecido alguém que o tenha feito, é bastante baixa. Assim, eu proponho a vocês uma noção do que é, de como funciona, e dos benefícios do raio X na medicina.
Embora consigamos explicar muitos fenômenos pelo conceito de átomo, é fato que ainda a humanidade não dispõe de tecnologia suficiente para vê-lo. Dessa forma, sua existência ainda está no campo teórico. Assim, a comunidade científica especula que o átomo é a menor partícula que a tudo forma, que este é sumariamente composto por duas regiões, sendo uma central chamada de núcleo, e outra externa a este, onde circulam os elétrons. A esta chamamos de eletrosfera. Cientes disso, para que possam entender como funciona o raio x, peço que tentem imaginar o seguinte equipamento:
Imaginem um recipiente completamente vedado, como uma garrafa pet feita de vidro por exemplo. Agora imaginem que vocês suguem toda a matéria existente no interior dessa garrafa, com a ajuda de uma bomba de vácuo. Imaginem que dentro deste recipiente, desprovido de matéria, você tenha um polo elétrico positivo (+) e um polo elétrico negativo (-), assim como vocês veem em pilhas compradas em qualquer supermercado. Imaginem que o polo + é feito de um metal que suporta cerca de 3000 graus Celsius. Esse metal se chama tungstênio. Quando você aquece esse metal a esta temperatura, ele brilha e emite luz igual a uma lâmpada incandescente dessas que temos em casa, ou tínhamos até meados dos anos 2000 quando começou a substituirão pelas lâmpadas de led mais usadas hoje.

Agora imaginem que você cria, dentro deste ambiente, uma alta tensão, de centenas de volts, entre o polo positivo e o negativo. Nesse ambiente elétrons serão arrancados do polo negativo e irão colidir com o polo negativo. Porém, entre ambos os poros existirão alguns átomos muito espaçados uns dos outros por causa do vácuo, e os elétrons baterão nestes átomos e isto ocasionará a liberação de um tipo de radiação, que a época de sua descoberta, foi chamada de raio X. Isso porque nem Roentgen, nem seus contemporâneos sabiam qual era natureza desta energia.

Quando você coloca sua mão por exemplo, entre um emissor de raio X e uma chapa, esses raios são absorvidos de formas distintas pelo corpo. Assim, as estruturas de maior densidade apresentam uma coloração mais voltada para o branco. Já os tecidos menos densos aparentam colorações mais voltada para o preto. Assim, o tecido sanguíneo por exemplo, por ser pouco denso não pode ser observado por raio X. Tecido adiposo e muscular, ou pulmões cheios de ar, são exibidas em tons de cinza em uma radiografia. E os ossos, por serem os mais densos, aparecem mais claros na revelação da chapa do exame.

As emissões de raio X dentro da medicina, reduziram em muito a necessidade de cirurgias exploratórias muito praticadas até o século XIX. Como o médico não sabia ao certo o que estava errado no paciente, muitas vezes ele precisava realizar procedimentos invasivos na esperança de ver o que estava errado.

Mesmo considerando todo o risco de uma cirurgia, e a dor envolvida em todo o processo, a realização das mesmas não era garantia de que o médico teria um diagnóstico contundente para o problema que afligia a um dado indivíduo.

Assim, essa tecnologia foi precursora na visão de diversas estruturas do corpo, em um processo de baixíssimo risco, rápido e completamente indolor.

Se você tem interesse em trabalhar com radiologia, saiba que a área apresenta elevada empregabilidade, com remunerações variando de 4 a 10 mil reais por mês, a depender de sua formação e experiência. A jornada de trabalho é reduzida devido ao risco da atividade, sendo cerca de 5 horas por dia e com aposentadoria mais cedo. A especialização em imaginologia irá te possibilitar trabalhar tanto com equipamentos de raio x, quanto ressonância e tomografia. Não deixem de acessar ao site www.biomedacademy.com.br, para ficar por dentro dos prazos de inscrição para participação nas turmas profissionalizantes em imaginologia para biomédicos, farmacêuticos, fisioterapeutas e enfermeiros!

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No mais, agradeço a atenção de vocês, e desejo a todos uma semana próspera e abençoada.